AGROdestaque entrevista Aldir Alves Teixeira
Profissional conta
sua trajetória profissional e seu envolvimento com a área da qualidade do café
O Projeto AGROdestaque divulga as contribuições
que o egresso da Escola
Superior de Agricultura
"Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ) realiza nas áreas de Ciências Agrárias, Ambientais e Sociais
Aplicadas. Consiste em uma entrevista em formato ping-pong, na qual
é possível obter
informações sobre
o egresso – breve currículo, demandas da
área em que atua e opiniões acerca de aspectos
relacionados ao mercado profissional.
Além
da publicação nos sites
da Escola (www.esalq.usp.br/acom/ agrodestaque)
e da Associação dos Ex-alunos da ESALQ
(ADEALQ) (www.adealq.org.br/),
o material é disponibilizado como sugestão
de pauta aos veículos
de comunicação da USP, de Piracicaba e região, bem como aos profissionais
da mídia especializada.
Segue
entrevista com o engenheiro agrônomo Aldir Alves Teixeira (F-1959)
Atuação
profissional
Formei-me engenheiro agrônomo, em
1959, e obtive o título de Doutor em Agronomia, em 1972, pela ESALQ. Trabalhei
na Seção de Classificação e Degustação de Café, da Secretaria de Agricultura do
Estado de São Paulo, a partir de janeiro de 1960. De agosto de 1966 a novembro
de 1983, prestei serviço junto ao antigo Instituto Brasileiro do Café.
Reassumiu o cargo no Instituto Biológico, em dezembro de 83, e aposentei-me em 1992
no cargo de Pesquisador Científico nível VI. Em 1992, criei a empresa ASSICAFÉ
e fui diretor até 2014. Sou membro e Coordenador de Qualidade da Câmara
Setorial do Café, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São
Paulo, e Diretor Geral da Experimental Agrícola do Brasil, desde 2011, cargo
que ocupo até hoje.
A que
área ou setor se dedica atualmente? Descreva as atribuições do cargo que ocupa.
Qual a importância delas para o mercado?
Sempre trabalhei na área da
qualidade do café. Fiz os cursos de Classificador e Degustador de Café, de Café
Solúvel e de Expresso, sendo que este como Classificador Super Senior,
concedido pela empresa Illycafè, em Trieste, Itália. Em 1991, com a vinda do
Dr. Ernsto Illy ao Brasil, fui convidado para organizar e presidir o Concurso
de Qualidade de Café, hoje na 25ª versão. Desde 1991, a qualidade do café do
Brasil mudou e passou a ser reconhecido como um produtor de qualidade. Até
então, só era conhecido como fornecedor de Commodity.
A ideia lançada, na época, foi de fazer um Prêmio de Qualidade, comprar
diretamente do produtor e pagar um preço maior pela qualidade.
Quais os
principais desafios desse setor?
Dar ensinamento e treinamento aos
produtores brasileiros de como produzir café de qualidade.
Que tipo
de profissional esse mercado espera?
Que se dedique a descobrir os
porquês de como produzir um café de qualidade. Há necessidade de muita pesquisa
nessa área.
Alessandra Postali |
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