domingo, 23 de setembro de 2012

O francês Carlos Gardel



.Agora é definitivo, porque na semana passada o fato foi finalmente comprovado por documentação: Carlos Gardel, um dos maiores ídolos da música argentina, nasceu mesmo na França. Sua certidão de nascimento foi localizada pelo historiador Juan Carlos Esteban. O cantor nasceu em Toulouse em 11 de dezembro de 1890 e quando tinha 2 anos e 3 meses a sua mãe o levou consigo para viver em Buenos Aires – ele se naturalizou em 1923. Em tempo: se o maior nome do tango nasceu na França, também a maior cantora brasileira não nasceu no Brasil: Carmen Miranda era portuguesa.




Jafets fazem 125 anos em SP

22 de setembro de 2012
22h00
Tweet este PostCategoria: Patrimônio
EDISON VEIGA



Quando o imperador d. Pedro II visitou o Líbano, em 1876, encorajou um grupo de libaneses a vir “tentar a sorte” no Brasil. Mais velho de seis irmãos, o professor universitário Nami Jafet ficou encantado com essa possibilidade, após se encontrar pessoalmente com o brasileiro. Onze anos mais tarde, os Jafets começavam a chegar a São Paulo.



Para comemorar os 125 anos de Brasil, os cerca de 600 descendentes dos primeiros Jafets que aportaram no País vão se reunir no próximo sábado para um almoço – fechado para convidados – no Clube Monte Líbano, na zona sul. “Os Jafets todos são bons, têm bom coração. Queremos beneficiar o mundo com o coração, não só com o dinheiro”, afirma a matriarca da família, Violeta Jafet, de 104 anos – que será a grande homenageada da festa.



O primeiro Jafet

O primeiro dos irmãos da família a chegar ao Brasil foi Benjamin, em 1887. Ele trouxe produtos europeus, a maioria deles adquirida em Marselha, na França, e passou por diversas cidades mascateando. No mesmo ano, se estabeleceu na cidade de São Paulo, onde abriu a primeira loja da colônia árabe na Rua 25 de Março. No ano seguinte, ganhou a companhia de seu irmão Basilio – que é o pai de Violeta.



Mas o império da família seria construído na região do Ipiranga. “Era uma época em que aquela região tinha apenas mato. Eles compraram uma área enorme, 120 mil metros quadrados”, conta o engenheiro civil Benjamin Jafet Neto, de 75 anos. Era 1906 e nascia a Fiação, Tecelagem e Estamparia Ipiranga Jafet.



Dali em diante, a história da família passou a ser parte da história do desenvolvimento paulistano. Hoje, a cidade tem mais de dez ruas com nomes de integrantes da família (veja a relação nesta página). Eles construíram parques, igrejas, escolas, casas para centenas de funcionários e suntuosos casarões. Um deles é o palacete de Basilio, na Rua Bom Pastor – com vitrais em estilo art nouveau, pisos marchetados e mármores Carrara espalhados por seus 50 cômodos.



A família Jafet foi fundamental na fundação do Clube Sírio, Clube Atlético Monte Líbano, do Clube Monte Líbano do Rio, da Liga das Senhoras Ortodoxas, da Igreja Ortodoxa Antioquina do Brasil e da Catedral Metropolitana Ortodoxa, entre outras instituições.



Construções no Ipiranga

Os Jafets também estiveram por trás das obras de tratamento das águas do Rio Tamanduateí, da construção de quatro pavilhões do Hospital Leão XIII – atual São Camilo – e da construção da Escola Cardeal Motta. Nem a ciência foi esquecida: após sua morte, Basilio Jafet legou parte de seu patrimônio à Universidade de São Paulo (USP).



Sem dúvida, o principal marco da família é o Hospital Sírio-Libanês, reconhecido pela excelência até hoje. Em 1921, a libanesa Adma Jafet – mãe de Violeta – reuniu 27 mulheres da comunidade árabe em sua casa, no Ipiranga, para criar um hospital. Nascia a Sociedade Beneficente de Senhoras do Sírio-libanês. Dois anos depois, foi comprado o terreno. Em 1931, a pedra fundamental da obra era lançada.



Adma não conseguiu ver a instituição pronta, seu sonho realizado. O Sírio-libanês foi inaugurado em 1961, sob a presidência de Violeta Jafet – que ocupou o cargo por 50 anos. Hoje, ela é presidente de honra e também integra o conselho da instituição. ::



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

sábado, 30 de junho de 2012

Efeito Placebo

Açúcar

Cosan fecha compra da Usina São José em SP
08 de dezembro de 2010
EDUARDO MAGOSSI - Agencia Estado

SÃO PAULO - A Cosan comprou a Usina São José, do grupo pernambucano Farias, localizada em Rio das Pedras, interior paulista, a 15 quilômetros de Piracicaba, segundo fontes próximas à operação. Localizada em região de forte presença canavieira, a Usina São José deve ser desmontada. O foco da Cosan neste negócio seria a cana-de-açúcar vinculada à usina, estimada em torno de 700 mil toneladas, que devem ser processadas agora por usinas da Cosan localizadas nas proximidades. Procurada, a Cosan informou que não comenta rumores de mercado. Na sede paulista do Grupo Farias, nenhum executivo estava disponível para comentar a operação.

A Usina São José está praticamente cercada geograficamente pelas usinas Costa Pinto, Santa Helena e Bom Retiro, todas da Cosan. A gigante do setor sucroenergético viu na São José uma possibilidade de obter mais cana em uma região em que a expansão da produção de matéria-prima fica cada vez mais difícil, em função da concorrência com outros grupos e também do zoneamento agrícola, que limitou o crescimento da área plantada.

Com capacidade de processamento de até 1,3 milhão de toneladas de cana, a usina São José estava processando um volume menor que este nas últimas safras. Com seu desmanche, a Cosan deve vender as máquinas para recuperar parte do investimento, avaliado em entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões pelo mercado. A Usina São José já estava à procura de um comprador há algum tempo.

Afetado pela crise financeira, o Grupo Farias queria se desfazer da usina paulista para concentrar seus negócios nas demais cinco usinas do grupo no Centro-Sul, localizadas em Goiás. Nos últimos anos, o grupo já havia desistido de levar adiante a construção de uma outra usina no Estado de São Paulo, em Taquarituba. Além de Goiás, o Grupo Farias possui usinas nos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Acre



domingo, 13 de maio de 2012


Enio Mainardi

MÃE (Um conto de)



Ele dormia dentro das pálpebras. Que sono. Num esforço levantou 100 quilos só com

meio olhar. E se reconciliou com a preguiça, fechando de novo lentamente as pálpebras, não havia nada ao redor que pudesse interessá-lo, nem levemente.

Um sujeito, gerente de filial das Casas Pernambucanas da pequena cidade do interior, se afastou de um grupinho e tentou puxar conversa. Que é que ele falou ? Que?!... ‘Hoje está muito calor, né?” Concordou molemente, “está”. Sorte eu ter vindo de ray-ban escuro, pensou. Assim posso disfarçar, fingindo que estou acordado.

Mas o lojista ficou animado com aquele começo de conversa. “Quem não mora aqui estranha tanto abafamento, não é? O meu primo...” O primo dele que se foda, meu deus. Tinha uma festa rancheira acontecendo ali. No meio de uma fogueira sempre atiçada com mais carvão, rodava o cadáver de um animal, com um espeto que entrava pelo cu e saia pela boca. Ia girando, girando, diversas pessoas abanavam as brasas da churrasqueira. Mais ao redor, pessoas seguravam pratinhos e iam até o fogaréu para mendigar um pedaço disso, um pedaço daquilo.

Parecia que todo mundo ali entendia das partes do animal sacrificado. Ele ficou um pouco curioso, nomes como maminha eram ditos com autoridade. Me dá aí uma lasca de maminha, amigo! Maminha, de mama? Tinha alguém querendo comer as mamas daquele boi? Será que boi tem mama? Então era uma vaca, seria? De vez em quando batia um ventinho leve e as chamas iam junto com a fumaça, fazendo refluir aquele bando de aves de rapina, que recuavam como que assustados com tanto sufoco. Se abanavam, tentando afastar a fumaça, os olhos já vermelhos da irritação de tanto quentor. O gerente da Pernambucanas agora tinha desistido. Fingiu que foi buscar um chope e saiu, se juntando com gentes mais sociáveis. Melhor. Aquele lugar não tinha paredes, era uma espécie de construção redonda coberta com telhas de cimento-amianto, próximo à casa da fazenda. Alguns bancos rústicos, de madeira. Uma pia grande. E, no trono central, bem no meio daquele ambiente de sacrifício ritual estava a churrasqueira imensa. As mulheres, por ali sentadas, limpavam com lenço o suor que lhes desmanchava a maquilagem. Som disparado de um alto-falante pendurado numa das vigas de madeira, tocando música caipira. Country, como chamavam agora. Olhou o relógio. Os grupos dos marmanjos agora iam se aglutinando em confraternização, batiam uns nas costas dos outros, gostosamente, havia uma camaradagem que até dava inveja. Um dos que falavam mais alto, soberanamente, e que vestia um avental branco, era um gordo descomunal. Às vezes ele socava uma espécie de bomba dágua espetada num barril. Era chope. De quando em quando vinham uns moleques rolando outro barril, upa! todo mundo junto! E as canecas voltavam a desbordar espuma branca que fazia bigode no beiço das pessoas. Olhou o relogio de novo. Amanhã, a esta hora, já estaria de volta à São Paulo. Sua mulher, que havia ficado lá, havia-lhe recomendado paciência, que se comportasse no churrasco. “Você vai ver teus parentes, não custa nada um pouco de gentileza, né?” Da última vez que tinha vindo visitá-los, ela junto, isso tinha tornado tudo mais suportável . Mas agora ele estava perdido, sòzinho, não adiantava ficar contando os minutos. Qual será a hora em que o sol se põe? 5 horas, 6, talvez? Sentiu um ardor na perna, coçou, já sei: pernilongo. Ele não trouxera uma pomada. Girou a cabeça, cobrindo sistemàticamente todo espaço ao seu redor, como um radar de aeroporto. Interpretando esse movimendo erroneamente, cabeças acenaram cumprimentos, afagos de alô. Sorriu, devolvendo sorrisos. Então ele captou uma cabecinha de mulher, ela estava sentada num dos bancos do outro lado da churrasqueira, examinando-o curiosamente,

à distância. Até então ele não a havia notado. Encorajada, ela se levantou e veio para junto dele. “Oi, querido! Desta vez você demorou tempo demais para vir nos visitar, não é?” Ele aceitou a abertura e começaram a jogar xadrez.“Não que eu não quisésse, tia”, mentiu, desajeitado. A carinha dela era magrinha, magrinha. Jeito de menina envelhecida, fanada, que supria a falta de encanto com uma voz simpaticamente esganiçada. Acertaram-se sobre as bundas, mais confortàvelmente. Desde pequeno que ele cismava com o jeito dela, pois um dos seus olhos era desviado para cima. Dava sempre vontade de acompanhar aquele olho para saber no que ela estava interessada. Chamava-se Samira, o nome também era inusual, Tia Samira. Sua irmã, mãe dele, era apelidada de Nêga. As duas, Samira e a Nêga, tinham vindo para aquela pequena cidade quando elas eram novas, ainda. Não se sabe porque. Foram ficando, casaram-se, as duas. Samira com o médico da cidade, um bom homem. No corredor e no hall da casa deles amontoavam-se todos tipos de pessoas, aguardando para serem chamadas pelo doutor. Cheiro doce de caipira, botinas amarelas, novas. A história da Nêga era assim: depois de enviuvar do Celestino, seu marido original, havia-se casado com o farmacêutico do lugar. Na verdade, era prático de farmácia. Os dois homens e as duas mulheres se davam muito bem. A Nêga acabou por morrer na casa do médico, dr. Rubens, ou doutor, só, como costumava ser chamado. Ela sofreu um mal estar quando visitava o casal amigo. Estavam tomando café na cozinha, ela e a Tia Samira, café bem adocicado, acompanhando de bocados de bolo de milho. A Nega estava muito bem e, de repente, uma falta de ar, uma dor no braço esquerdo, ela deixou a xícara quente cair no chão e gemeu, desconsolada. Que estava acontecendo, meu deus?

Lá do consultório, o doutor veio correndo, assim que foi avisado do acontecido com a comadre. Diagnosticou direto o ataque cardíaco, obrigou-a a sentar-se no sofá da sala, Samira tirou os sapatos dela, desabotou sua blusa, ansiosa. A Nêga estava arfante, desacertada, encharcada em suor frio. Ela nunca mais se ergueu daquele sofá, morreu ali mesmo, dia seguinte. Ele, o filho – vamos tornar claro, estou falando de mim mesmo, nem sei porque estava disfarçando aqui – eu só soube da morte da mamãe um dia depois. Mas ainda deu tempo para pegar um avião e vir para o enterro, todo mundo compareceu, tios, tias, primos, amigos. Ela era muito querida. E agora, ali na ante-sala onde a morta estava deitada no caixão, envolta em tules e flores brancas, de repente, veio o passado e baqueei na lembrança difícil daquela tristeza toda, de tanto tempo atrás. A Nêga, minha mãe, tinha-se ido. Sobraram meus meio-irmãos, com quem nunca tive familiaridade, morávamos longe, uns dos outros. Aquele churrasco, desconfiava, fora preparado como , digamos, uma espécie de homenagem à mim, o irmão mais velho e tão estranho. A tia Samira, tinha agora chegado seu rosto mais perto do meu, os olhinhos espevitados e incertos encaravam os seus olhos, insistentemente, como examinando algo, naquele churrasco fervente.

Ela era uma boa mulher, a Samira. Tinhamos algo especial em nossa relação, um afeto. Que bom, pelo menos com a Samira dava para conversar. “Menino”, disse ela, apesar de eu já ter passado dos 50 faz tempo. “Menino, vem aqui”, falou como se a segredar algo. Eu me aconcheguei, por um instante esquecendo todo o resto, me senti como que uma criancinha. “Menino, eu tenho um recado para você.” Estranhei.

“É um recado da tua mãe, a Nêga”. Minha mãe, eu repeti automáticamente, dentro da cabeça. “Antes da Nêga morrer, naquelas horas que passei ao lado dela, sentada no sofá onde veio a falecer, sua mãe me fez um pedido. Ela queria que eu te contasse o quanto, quanto...(uma lágrima, real) ela te amou, mais do que a ninguém. Apesar de tudo, do destino ter separado vocês...ela sempre sentiu que você era a pessoa mais importante da vida dela.” Ihhsh, confissão braba, texto ruim. Eu não queria misturar as coisas, aquela visita, depois do entêrro, era algo social, o churrasco era social, o chope era social, eu estava ali de passagem, controle suas emoções”, me disse em segredo. Pensando justamente nesses desabares de emoção e sentimentalismo é que eu tinha evitado visitar o túmulo da mamãe, pela última vez, logo de manhã iria embora, só tinha vindo ao churrasco por consideração, minha mala no hotel até já estava pronta. A Tia Samira e a Nêga eram espíritas, coisa que até me divertia, quando falavam do assunto religião. Eu sempre fui agnóstico, principalmente depois do colégio de padres e me classificava como ateu, homem do mundo, sem superstições. Mas agora minha respiração ganhava um certo galope. Não era por causa do chope, pois sempre detestei bebida. E também era quase vegetariano. Será que o cheiro fumacento da carne queimada no churrasco estava me fazendo mal? “Menino, tua mãe está aqui, agora, conosco. Ela está olhando para você, você consegue ver?” Não, eu não conseguia, aquela situação estava desandando, pensei, chegavam-me lágrimas. Me levantei, num repelão e me afastei, primeiro só andando e depois apertando os passos, quase correndo dali, não queria que vissem o ataque de choro que vinha chegando. “Mamãe, mamãe...” Doia-me o gasnete, estrangulado pela vontade de me controlar. Cheguei até a uma árvore perto da cerca e me deixei abandonar. Limpei os olhos debaixo do ray-ban, virei o corpo apoiando na direção da Tia Samira e vi. Era ela, era ela, a Nêga. Um abraço veio rodando pelos ares e me alcançou, os soluços fizeram meu corpo balançar, ahhh, mamãe, eu também te amo, chega prá aqui, como sinto a tua falta! Respirei fundo, engasgando, uma vez, duas, três... Abraço apertado, de mãe. Amanhã vou embora. Tudo está bem, tudo bem. Mas se pelo menos a mamãe pudesse vir junto comigo!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

Trafegar com moldura na placa do veículo é proibido por lei

Senhores boa tarde.
Fim de semana retrazado fui parado em uma blitz da PRF na bandeirantes na altura de vinhedo logo depois do pedagio sentido São Paulo, onde foi examinado todos os detalhes da minha moto e ver se conseguia pegar alguma irregularidade.
Farol, Capacete, Pisca, Documentos. Então tive uma surpresa, a placa que tem uma moldura que foi colocada pela concessionária. Foi dito que é proibido. Não entendi nada e falei que desconhecia e que foi colocado peloa propia loja que comprei.
Nada impedia de ser visto a placa apenas uma proteção pois as placas são de péssima qualidade e trinca facilmente com a vibração.
Alguem sabe algo a respeito?
RESPOSTA
Trafegar com moldura na placa do veículo é proibido por lei, para espanto de condutores e de vendedores de autopeças. Nessa época do ano, com o alto fluxo nas estradas, as fiscalizações crescem. Por isso é preciso estar atento. A infração é enquadrada em dois artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pode render de quatro a sete pontos na carteira de habilitação.
Em dezembro, com as operações Papai Noel e Ano-novo desenvolvidas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), os motoristas foram pegos de surpresa e veio a orientação: "Quem possui, que tire, porque corre o risco de ser multado e ter o veículo apreendido", ressalta o chefe da 7ª Delegacia da PRF em Pelotas, Gerson Tillmann.
Em 15 minutos de observação na avenida Bento Gonçalves esta semana, o Diário Popular contou 16 carros com a moldura, muitas vezes, brinde das concessionárias. Ao invés de agrado, o acessório plástico - apenas para efeitos estéticos - pode se transformar em incomodação.

Nas duas lojas de autopeças visitadas pelo DP, a mesma reação dos balconistas: "Nunca ouvi falar que não poderia usar", garantiram. "E é um produto que sai direto", reforçaram. O lugar de destaque no mostruário indica a demanda, principalmente devido ao preço acessível: em geral, custa R$ 5,00, seja com ou sem o olho de gato. A diferença mesmo só é sentida no bolso do infrator. Quem tiver a moldura com o refletor é considerado portador de dispositivo anti-radar e sofrerá penalidades mais duras. Fica, no entanto, a indagação: como o artigo é produzido se vai de encontro à legislação?

O EMBASAMENTO DAS AUTUAÇÕES

- Artigo 221 - Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). (*)

Infração - Média (80 Ufirs, equivalente a R$ 84,80)

Penalidade - Multa

Medida administrativa - Retenção do veículo para regularização e apreensão das placas irregulares.

Parágrafo único - Incide na mesma penalidade aquele que confecciona, distribui ou coloca, em veículo próprio ou de terceiros, placas de identificação não autorizadas pela regulamentação.

(*) A Resolução do Contran fixa padrões, como o material da placa, a cor, o formato dos caracteres e o tamanho, que neste caso das molduras estaria sendo desrespeitado.

- Artigo 230 - Conduzir o veículo:

III - Com dispositivo anti-radar.

Infração - Gravíssima (180 Ufirs, equivalente a R$ 190,80)

Penalidade - Multa e apreensão do veículo

Medida administrativa - Remoção do veículo








Banda militar - Um espectáculo imperdível!




A TAÇA DO MUNDO É NOSSA





domingo, 25 de março de 2012

O governo federal deve anunciar esta semana um programa para melhorar a educação no campo.

                                                                        
O governo federal deve anunciar esta semana um programa para melhorar a educação no campo.


O programa prevê a construção de novas escolas, cursos de formação continuada para professores e melhoria na infraestrutura das unidades.

Entre as ações previstas está a produção de material didático específico para as escolas rurais, que abordem os temas da realidade do campo. Até este ano, os estudantes recebiam os mesmos livros que eram enviados ao restante do país.

Atualmente cerca de 11 mil escolas do campo ainda não contam com luz elétrica, número que representa 15% do total.

Segundo relatório do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a maioria também não tem laboratório, biblioteca ou espaços de lazer

Os indicadores educacionais do campo são bastante inferiores aos verificados nas áreas urbanas

As escolas localizadas em áreas rurais respondem por 12% das matrículas de educação básica no país.

Enquanto a taxa de analfabetismo no país, na população com mais de 15 anos, é 9,6%, na zona rural o índice sobe para 23,2%.Apenas 15% dos jovens de 15 a 17 anos do campo estão no ensino médio e só 6% das crianças até 3 anos têm acesso à creche.

O Pronacampo foi encomendado pela presidente Dilma ao Ministério da Educação em 2011 e deverá ser lançado nesta terça-feira.

Detalhes na Época.Última atualização em Dom, 18 de Março de 2012 23:47

sábado, 24 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

A IBM está investindo R$ 40 milhões em seu data center de Hortolândia para prestar o serviço de nuvem pública.

Por muito tempo, a computação em nuvem foi uma promessa. Uma expressão da moda discutida pelo mercado de tecnologia. Sem trocadilho, quase “vaporware” (expressão usada pelo setor para designar produtos que não existem de fato). Nos últimos meses, entretanto, o mercado começa a acontecer de verdade.




Em dezembro, a Amazon Web Services, braço de serviços de internet da varejista virtual, desembarcou no Brasil. Neste mês, a IBM lançou o SmartCloud Enterprise (SCE), serviço de computação prestado a partir do centro de dados da empresa em Hortolândia (SP).



“Acreditamos que o potencial é muito grande”, disse José Luis Spagnuolo, diretor de cloud computing da IBM Brasil. No modelo de computação em nuvem, as empresas contratam recursos de hardware e software como serviços, prestados via rede.
Existem duas modalidades de computação em nuvem: a nuvem pública e a nuvem privada. Na nuvem pública, os recursos do prestador de serviço são compartilhados com vários clientes. Na nuvem privada (o que pode parecer uma contradição), a empresa aplica as tecnologias de computação em nuvem em sua própria infraestrutura de tecnologia, que passa a ser compartilhada entre os diversos departamentos.
Antes de lançar o serviço de nuvem pública no Brasil, a IBM já tinha essa oferta nos Estados Unidos, Europa e Japão. “Agora o serviço está em português, com imposto nacional, e pode ser contratado via web”, disse o diretor da IBM. Custa a partir de R$ 0,13 por hora de uso. Segundo a empresa, o serviço permite que os clientes economizem mais de 30%, quando comparado a modelos tradicionais.A empresa oferece servidores virtuais, armazenamento de dados, sistemas operacionais e outros softwares. Como a contratação é feita pela web, as empresas podem fazer simulações antes de definir a configuração e a forma de pagamento mais adequadas. “A contratação de infraestrutura como serviço é uma boa opção para empresas menores que buscam se expandir”, afirmou Spagnuolo. “Além de custar menos, é um modelo que permite um crescimento rápido.”Mercado. Segundo dados da consultoria IDC, citados pela IBM, cerca de 18% das médias e grandes empresas já usam alguma aplicação de computação em nuvem no Brasil. Até o ano que vem, esse porcentual deve passar para algo entre 30% e 35%. Em 2014, o mercado deve movimentar cerca R$ 1 bilhão.
Fora do Brasil, a Amazon costuma ser um dos principais provedores de serviço das empresas iniciantes de internet. Mesmo depois que elas crescem, como é caso do FourSquare, continuam por lá. No Brasil, a empresa tem clientes importantes como a Gol Transportes Aéreos e o site de compra coletiva Peixe Urbano.Em dezembro, quando lançou a empresa por aqui, Andy Jassy, vice-presidente sênior da AWS, disse que o interesse em estar no Brasil já vinha de bastante tempo. A empresa ficou cerca de um ano buscando funcionários e preparando sua presença local.
A AWS instalou um centro de dados em São Paulo para atender toda a América Latina. Com isso, foi possível, em primeiro lugar, reduzir a latência, que são os milissegundos que uma página demora para carregar ou alguma informação chegar via internet. Além disso, a presença local abriu para a AWS o acesso a clientes potenciais, como bancos, governos e seguradoras, que, por motivos regulatórios, não podem ter seus dados hospedados no exterior.
A AWS surgiu como uma forma de otimizar o uso da infraestrutura da Amazon. Para manter no ar o maior site de comércio eletrônico do mundo, é necessário investimento intensivo em tecnologia, e acaba existindo muito tempo ocioso, já que o dimensionamento é pelo pico da demanda.
Com a AWS, a Amazon conseguiu atrair empresas de outras áreas para essa infraestrutura, com picos de demanda em momentos diferentes de sua operação de comércio eletrônico. E usando o argumento de que, se eles conseguem manter seu site funcionando, seriam capazes de cuidar de quaisquer sites. Mas há outra explicação: “Resolvemos entrar num mercado de margens maiores”, disse Jassy, no ano passado. “As margens do varejo são bem apertadas.”
Operadoras de telefonia também entram no jogo
A computação em nuvem é um mercado que atraias operadoras de telecomunicações. Essas empresas costumam operar grandes centros de dados, e querem agregar outros serviços à conectividade que já oferecem às empresas. “A resposta vem sendo bem interessante”,afirmou Maurício Vergani, diretor de negócios corporativos da Oi. Aempresa lançou seus serviços de nuvem no começo de fevereiro, com o nome Oi Smart Cloud.
O foco inicial é oferecer capacidade de processamento e armazenamento de informações para grandes companhias. “Quando lançamos, achamos que o serviço teria mais apelo para as médias e grandes”, disse o diretor da Oi. “Mas percebemos que mesmo as muito grandes contratam serviços de nuvem, para o ambiente de desenvolvimento.”
Vergani não divulgou números, mas espera que os serviços de nuvem se tornem “bastante relevantes” para os negócios da empresa em cinco anos. “Nesse mercado, temos a vantagem de a cobrança ser por uso. E, se acontece algum imprevisto, o cliente prefere tratar com um fornecedor só.” A Oi tem oito data centers,eusou ainfraestruturaexistente para lançar os serviços.
Neste mês, a Telefônica fez um anúncio regional, lançando um serviço de hospedagem para a América Latina, voltado para grandes empresas eórgãos públicos, o VirtualHosting 2.0. A operadora tem data centers no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Asolução adota tecnologia da Cisco e da VCE.
O analista Fernando Belfort, da Frost & Sullivan, disse que o segmento de infraestrutura como serviço é o mais aquecido no mercado brasileiro de computação em nuvem. “As ofertas de software como serviço são mais direcionadas a pequenas e médias empresas.” Um estudo da consultoria mostrou que dois terços das grandes empresas do País planejam investir em computação em nuvem este ano.
Sobre as iniciativas das operadoras, Belfort disse que fazem parte do esforço de buscar novas fontes de receita, num momento em que a voz fixa está em declínio. “A Telefônica/Vivo e a Oi são as empresas com as estratégias mais avançadas da região.”
O estudo da Frost & Sullivan revelou também que a maioria das grandes empresas brasileiras (44%) admite ter conhecimento apenas mediano da tecnologia, apesar de a computação em nuvem ser um dos conceitos mais discutidos no setor de tecnologia nos últimos anos. A principal preocupação das empresas, ao avaliar o serviço, ainda é a segurança. Depois, o preço.
No Estado de hoje (“Nuvem de gente grande” e “Operadoras de telefonia também entram no jogo”, p. N3).

China quer dobrar o ensino de português em universidades

China quer dobrar o ensino de português em universidades


19 de março de 2012 17h51
Sílvio Guedes Crespo
A China quer dobrar o número de universidades com curso de português, informa o jornal lisboeta “Público“.
Atualmente, o país asiático tem 15 universidades com esse curso e planeja chegar a 30 “nos próximos anos”. A informação foi dada pela vice-reitora da Universidade de Lisboa, que esteve na China e conversou com o vice-ministro chinês da Educação, Hao Ping.
Segundo ela, “quem fala português tem emprego garantido” na China por causa da escassez de profissionais com essa habilidade.
A professora afirma, ainda, que em contrapartida a China quer expandir o ensino de seu idioma oficial em países de língua portuguesa.

Todos os dias, uma arara livre vai visitar as aves do cativeiro.

Uma história que vem chamando atenção no Zoológico do Rio de Janeiro e foi exibida no Jornal da Band pela repórter Mônica Puga.
Todos os dias, uma arara livre vai visitar as aves do cativeiro.
Poderia ser uma simples coincidência não fosse o tempo que faz isso: há 15 anos.
A arara canindé ou barriga-amarela tem um motivo a mais para voar todos os dias por 4 quilômetros para o mesmo destino.
Desde a década de noventa ela sai do Parque Nacional da Tijuca para o viveiro das outras araras.
Segundo os biólogos ela visita velhos amigos e fica junto de uma delas, o dia inteiro.
Até que chega o final da tarde e faz o trajeto de volta.
Assista a reportagem do Jornal da Band.

Centro espírita se dedica a receber cães, gatos e outros animais

Centro espírita se dedica a receber cães, gatos e outros animais
Confira a curiosa rotina do único local na capital especializado em atender bichos de todas as espécies

Carolina Giovanelli 26/10/2011

Palestra antes do “passe”: pacientes em silêncio
Agliberto Lima
Uma casa de esquina pintada de verde, no Parque Vitória, na Zona Norte, apresenta um movimento parecido com o de um consultório veterinário às quintas, sextas e aos domingos. Dezenas de gatos e, principalmente, cachorros entram e saem presos em coleiras, dentro de caixinhas e aconchegados no colo de seus donos. Não se trata de uma clínica médica, mas da Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama), o único centro dessa doutrina religiosa da capital especializado em receber bichos de todas as espécies. “Queremos mudar a consciência das pessoas em relação a esses seres vivos, que têm alma e dependem de nós”, afirma Sandra Denise Calado, presidente da entidade. Ela diz que se descobriu médium no fim da década de 90. Com dois amigos veterinários, Marcel Benedeti e Cristiane Villarista, criou, em 2006, a Asseama. Três anos depois, a associação ganhou sede própria, onde hoje são atendidos 200 fiéis por semana.Num domingo típico, o dia de maior movimento, os carros começam a chegar por volta das 8h30. Os frequentadores se reúnem em um quintalzinho, onde há uma lanchonete vegana (sem carne, laticínios e ovos). Só são vendidos produtos como croquete de alho-poró com tofu defumado e coxinha de proteína de soja. Em seguida, as pessoas com seus bichos se dirigem a uma sala repleta de quadros religiosos — com imagens de Jesus e São Francisco de Assis, padroeiro dos animais — para orar e assistir a uma palestra. Durante quinze minutos, os animais de estimação permanecem surpreendentemente em silêncio, sentados junto de seus donos. Vez ou outra uma sinfonia de miados ou latidos toma o ambiente, porém o barulho dura pouco tempo.No fim da apresentação, um a um eles se dirigem para um cômodo separado a fim de “tomar passe”. De acordo com a doutrina, esse processo se dá quando um espírito transmite energias através das mãos de um médium, colocadas na cabeça do animal. A dona de casa Eloisa Lorenzetti, criada em família católica, aparece ali toda semana com seu pequeno poodle Kiko, de 11 anos. Ele foi diagnosticado com linfoma em maio e perdeu a maioria dos pelos por causa das sessões de quimioterapia. “Antes eu só chorava”, diz ela. “A Asseama me trouxe muito consolo.”Sempre gratuito, o tratamento também pode ser realizado a distância. Cerca de 3.500 animais de outros locais do Brasil e até do exterior, entre cavalos, ovelhas, porcos e galinhas, foram cadastrados por seus donos no site da entidade para receber as boas vibrações. Logo após as sessões ao vivo, o grupo de quinze voluntários se reúne para pedir auxílio divino para a bicharada distante. Nessa hora, o proprietário precisa estar junto do companheiro de estimação, em silêncio e concentrado. Mantida por doações, a Asseama promove ainda festas temáticas e aulas de culinária vegetariana. No começo do mês, a equipe lançou o livro “O Evangelho dos Animais”, psicografado pela própria Sandra.

Quase todos os pets que aparecem por lá sofrem com algum problema de saúde. É o caso da gatinha Lola, que perdeu a visão por causa de um herpes-vírus. “Quando vim para cá, achei que aconteceria um milagre e ela se recuperaria totalmente”, conta a aposentada Yara Alves. “Isso não aconteceu, mas o atendimento ajudou muito em pequenos problemas, como a baixa imunidade dela.” O alegre cão dachshund Bola, de 7 anos, se locomove com um carrinho acoplado a suas patas traseiras por causa de uma paraplegia. Já o cocker Boby enfrenta um câncer no fígado. “Ele sempre sai daqui muito tranquilo”, garante sua dona, a psicóloga Márcia Souza.
+ Dez entidades com animais para adoção
Apesar das reações positivas, a presidente da Asseama não aconselha ninguém a abandonar o tratamento veterinário. “Aqui é só mais uma etapa para auxiliar na cura”, diz. Outra pergunta recorrente relacionada ao serviço é a seguinte: quem perdeu um animal querido pode encontrar sua “alma” circulando pelo local? Acredite se quiser: de acordo com Sandra, seria possível, sim, ter notícias de bichos já falecidos. Mas somente médiuns como ela conseguiriam ver esses espíritos.
Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama)
Rua Manuel de Moura, 63, Parque Vitória
☎ 3534-3643
Quinta, 16h30 e 17h30; sexta, 19h; domingo, 9h, 9h50, 10h45 e 11h35 www.asseama.com.br.






















domingo, 18 de março de 2012

Como era a vida em um harém?


Não era uma orgia maluca como alguns pensam. Pelo contrário, a coisa era tão organizada que tinha até escala para escolher a mulher que passaria a noite com o dono do harém. Havia também uma hierarquia, dividindo a mulherada em escravas, amantes e esposas oficiais. Hoje em dia, apesar de um certo tabu sobre o tema, ainda funcionam esquemas semelhantes a haréns em regiões mais conservadoras de países árabes. Nada, porém, que se compare ao que rolou no palácio Topkapi entre os séculos 16 e 17. Situado na atual cidade de Istambul, na Turquia, o palácio, que era sede do Império Otomano, abrigou o mais famoso harém do mundo, que chegou a contar com até mil mulheres! A maior parte delas chegava lá como prisioneiras de guerra, escravas comercializadas e até como presentes de outros líderes ao poderoso sultão otomano. Atualmente, as centenas de aposentos desse harém histórico estão abertos para visitação. Entenda como a coisa toda funcionava. : - )

CASA DA SOGRA

Mulher mais poderosa não era nenhuma esposa, nem odalisca, e sim a mãe do sultão

AS OUTRAS

Elas despertavam menos atenção que a esposa "favorita", mas outras três mulheres também ganhavam o direito de ser esposas do sultão. Esse status garantia luxos como quartos e eunucos particulares para cada uma delas.

PÔ, MANO!

Como podiam estar de olho no trono, os irmãos do sultão moravam em um aposento isolado, com vista para o harém, mas sem acesso ao mulherio. Por outro lado, alguns convidados do sultão podiam receber a honraria de ganhar uma odalisca de presente.

PRIMEIRO EMPREGO

As odaliscas ocupavam o cargo hierarquicamente mais baixo entre as mulheres do sultão e tinham também que fazer os serviços domésticos, como cuidar da limpeza. As que mais se destacavam podiam ser "promovidas" a amantes (concubinas)

AMANTES OFICIAIS

As concubinas eram as mais belas e educadas escravas, que cantavam e dançavam para o sultão. Em geral, tinham direito a só uma noite de amor com ele. Mas, se engravidassem, viravam amantes regulares - por supostamente serem mais férteis para gerar herdeiros.

ORA, BOLAS

Para evitar que uma mulher tivesse um filho que não fosse do sultão, os funcionários do palácio eram castrados e davam adeus a seus testículos. Havia tanto eunucos negros como brancos. Estes, normalmente capturados na Europa, assumiam funções administrativas.

PERDA TOTAL

Os eunucos negros eram escravos africanos que cuidavam da segurança das mulheres. O convívio próximo a elas custava-lhes a retirada não só dos testículos mas também do pênis! Era o chefe dos eunucos negros quem conduzia as amantes para os aposentos do sultão.

TODO-PODEROSO SULTÃO

Durante o dia, preocupado em liderar o império, o sultão quase não tinha contato com a mulherada toda que havia à sua disposição. Sexo mesmo só nas noites de amor e com uma mulher de cada vez - nada de chamar várias odaliscas para uma farra...

CHEFE DE FAMÍLIA

A verdadeira dona do pedaço era a mãe do sultão. Além de participar da administração do palácio como conselheira, ela selecionava as candidatas a ingressar no harém e escolhia as garotas que teriam direito a uma noite de amor com seu filho, na suíte imperial.

A FAVORITA

Entre as esposas oficiais, havia a "favorita", que era a segunda mulher mais poderosa do harém. Seu grande sonho era ver o filho assumir o trono quando o sultão morresse. Mas sempre havia o risco de o sultão indicar como herdeiro um filho com outra esposa.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Vejam como o Japão trata seus presos

RENATO LOMBARDI
Vejam como o Japão trata seus presos No sistema carcerário do Japão, a organização e a limpeza imperam, e os detentos têm espaço de sobra. Ficam no máximo seis por cela. Estrangeiros têm quarto individual. Ninguém fica sem trabalhar. Trabalho é obrigatório. O dia do preso japonês começa às 6h50min. Às 8h, ele já está... na oficina trabalhando na confecção de móveis ou brinquedos. Só pára por 40 minutos para o almoço e trabalha até as 16h40min. Durante todo esse período, nenhum tipo de conversa é permitido, nem mesmo durante as refeições. O preso volta à cela e fica ali até 17h25min, quando sai para o jantar. Às 20h, retorna para o quarto, de onde só sairá no dia seguinte. Banhos não fazem parte da programação diária. No verão eles acontecem duas vezes por semana. No inverno, apenas um a cada sete dias. ‘Faltam funcionários. Mas damos toalhas molhadas para eles limparem o corpo’, diz Yoshihito Sato, do Departamento de Correção do Ministério da Justiça. Quando chegam as penitenciárias, os presos recebem uma lista do que poderão ou não fazer. - Olhar nos olhos de um policial, por exemplo, é absolutamente proibido. - Cigarro não é permitido em hipótese alguma. - Na hora da refeição, o detento deve ficar de olhos fechados até que receba um sinal para abrí-los. Qualquer transgressão a uma das determinações e o preso é levado a uma cela isolada. Apesar de oferecer tudo o que teria num quarto normal (privada, pia e cobertor), a cela tem pouca iluminação. Na reincidência da falta o preso será punido com algemas de couro, que imobilizam os braços nas costas. Elas não deixam nenhum tipo de marca, e impedem o preso de fazer coisas básicas. Os policiais colocam a comida dentro da cela numa tigela. Sem a ajuda das mãos, o preso tem que comer como se fosse um cachorro. - Se ainda assim o detento desrespeitar outras regras, é mandado para a solitária – a pior de todas as punições. Ficará num minúsculo quarto escuro e não poderá sentar-se durante o dia. O controle é feito por uma câmera interna. - Muitos presos, principalmente os estrangeiros, ficam idignados com o tratamento e processam o Estado pelos maus-tratos. Por ano são mais de cem processos contra as prisões. Na maioria dos casos os presos perdem porque sabem de todas as regras quando entram no sistema. Ainda no caso de presos estrangeiros, o Japão não aceita acordos de extradição. A definição é: causou sofrimento à população local, o criminoso tem que pagar por isso no Japão mesmo. Depois será expulso do país. Apesar de todas estas regras, quase nenhuma O.N.G. de direitos humanos interfere no sistema. E não tem rebelião. A expressão rebelião em japonês não existe.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

"Rua dos bobos, número zero"

"Rua dos bobos, número zero"

Na sexta-feira, o Estadão divulgou uma matéria informando que a Justiça bandeirante havia concedido o benefício da prisão domiciliar a um cidadão acusado de furto. Até aí tudo bem, não fosse o fato de que o referido réu era um morador de rua. A reportagem causou mal estar. Em nota, o TJ/SP assevera que a notícia de que o acusado era um sem-teto não foi informada nos autos pelo defensor.


domingo, 8 de janeiro de 2012

DANIEL PIZA

O Estado de S.Paulo
12.4.2000
Craque histórico
"A grande maioria dos comentaristas brasileiros, que acompanha mal o futebol na Europa, para não falar da comédia de erros e berros que são as transmissões da TV local, usa para Ronaldo três adjetivos: eficiente, veloz e sortudo. Jamais reconhecem que ele é mais que isso, que é um craque histórico. Ainda bem que a história não depende deles para ser escrita."

23.7.2000
Euclides e o jornalismo
"Os Sertões é antes de mais nada uma obra de um jornalista, o maior feito jornalístico das letras brasileiras ou, o que dá na mesma, o maior feito literário do jornalismo brasileiro. Como tal, deveria ser estudado nas escolas de jornalismo, se os jovens não fugissem de suas dificuldades retóricas como quem foge de um tiroteio."

4.5.2003
Brasileiros
"Uma coisa cada vez mais comum em São Paulo é esse tal insulfilm, uma película que escurece os vidros do carro. Não vou entrar na questão da necessidade. Mas que é uma boa metáfora do ponto a que a situação chegou, é. O brasileiro não consegue enxergar o Brasil a não ser por meio de um filtro protetor, através do qual só se quer ver o necessário."

19.9.2004
Riscos do nacionalismo
"Às vezes me perguntam por que mantenho uma seção chamada Por que não me ufano, que alguns parecem entender como 'Por que odeio meu país'. Não odeio, não. Sou muito interessado pela cultura brasileira e me dedico a estudá-la. Nesse vasto território, me sinto sempre ‘em casa’. Mas considere: o país é também campeão do mundo em injustiça social, e acho indispensável reservar um espaço para apontar sistematicamente essas tantas mazelas e imaturidades."

14.8.2005
Caro presidente Lula
"O sr. diz que ninguém tem autoridade para discutir ética com o sr. Lamento, mas é o sr. que não tem autoridade para definir quem pode discutir ética com o sr. Essa é uma lição da própria ética. As condutas morais numa República são estabelecidas por um indivíduo, grupo ou sociedade, não por um sujeito sentado ao trono do poder."

9.10.2005
Ideias em desuso
"No Brasil acham que ser liberal é ser contra a existência de estatais, mas não era nada disso: o conceito embutido na expressão é o de que você deve procurar individualmente sua formação intelectual e não esperar que professores ou padres lhe digam o que pensar. Ao mesmo tempo, educar-se é entrar em contato com a tradição. Você só vai ter ideias independentes se antes conhecer as boas ideias alheias. E essa ideia, a da formação cultural, é uma que merece resgate urgente."

17.12.2006
A permanência da leitura
"O que esses chatos que vivem dizendo que os livros e os jornais vão desaparecer não conseguem abolir é o poder transformador da leitura. Meu primeiro texto em jornal foi uma resenha de livro e espero que meu último venha a ser também. Não que os livros sejam mais importantes que a música, as exposições e os filmes, mas o fato é que toda semana há um livro para ler e, acima disso, a leitura perpassa tudo, a começar pela absorção das outras artes."

2.3.2008
Voz própria
"O que mais se vê na literatura brasileira é o escritor que tenta ser outro escritor. Basta ler algumas páginas e você logo identifica: eis um sub-Rosa, eis uma sub-Clarice, eis um sub-Fonseca. Sofrer influência é uma coisa, não ter voz própria é outra. O bom autor tem muitos pais e não é submisso a nenhum."

21.12.2011
Jogo bonito
"Fico à vontade para criticar o futebol brasileiro dos últimos cinco ou seis anos porque, enquanto todos chamavam a geração de Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Roberto Carlos e Cafu de 'estrangeiros' e 'mercenários', eu os defendia como herdeiros de um estilo que combina refinamento e eficiência. Agora é preciso pensar diferente para jogar diferente. Ou melhor, para voltar aos bons tempos do ‘jogo bonito’."





quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

LEGISLAÇÃO SOBRE FOGOS DE ARTIFÍCIO NO BRASIL

LEGISLAÇÃO SOBRE FOGOS DE ARTIFÍCIO NO BRASIL
Li estes dias, a matéria que circulou na Internet sobre a tentativa do Partido Animal da Itália limitar o uso de fogos de artifício. Eis a matéria:
Governo da Itália proíbe uso de fogos de artifício e pede cuidado na abertura de prosecco
Li, também, sobre uma pessoa do nosso meio fazendo uma petição ao "Congresso Nacional" protestando contra o uso de fogos de artifício e criando até uma pagina no facebook sobre o assunto.

E como sempre falo aqui, as pessoas tem que ter cuidado quando se propõem a falar sobre um assunto que desconhece. Sempre tive a humildade de pensar: será que alguém descobriu a roda antes de mim? Na maioria das vezes, a resposta é sim.

Quando lancei a campanha "Bicharada, passa p´ra dentro" há 17 anos atrás, visava proteger os animais deste terror que lhes é imposto não só no revéillon como durante os jogos de futebol. Mas,com o decorrer do tempo, questionei se haveria alguma legislação na qual pudéssemos nos basear para impedir a soltura. Caí na pesquisa e descobri muita coisa com a qual se poderia, tranquilamente, proibir a soltura de fogos em qualquer lugar do nosso país.

Acontece gente, que "Fogos e explosivos - A fabricação e a venda de fogos de artifício e pirotécnicos são disciplinadas pelo Exército Brasileiro, por meio do Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto 3.665, de 20 de novembro de 2000. Segundo informou a assessoria de imprensa do Exército, devem ser publicadas novas portarias para proibir o comércio varejista de fogos "profissionais", utilizados em espetáculos pirotécnicos, para um maior controle técnico das características desses artefatos. De acordo com a norma, os fogos de artifício são classificados em A, B, C, e D, conforme o poder de queima e explosão. As classes C e D só podem ser vendidas para maiores de 18 anos e esta última só é permitida para peritos, mediante autorização para queima. Denúncias de venda ou uso irregular de fogos devem ser dirigidas às autoridades policiais. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) proíbe a venda, a criança ou a adolescente, de armas, munições e explosivos e fogos de estampido e de artifício, exceto os que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar dano físico em caso de utilização indevida. A pena para quem descumprir a lei é de detenção de seis meses a dois anos, e multa (artigos 81, 242 e 244). Pelo Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), a pena por expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos, é de reclusão de três a seis anos,além de multa."

Mas, a minha maior surpresa é que nem as autoridades conheciam as leis que regulam o assunto. Ninguém sabia que o Exército é que manda no pedaço. Tentei divulgá-las na imprensa e junto às autoridades, mas, a coisa é difícil neste país.

Aliás, quando comecei a falar sobre o tema em 1996, nem veterinários se ligavam no problema dos efeitos dos fogos na fauna. Cheguei a fazer a campanha em parceria com o Corpo de Bombeiros do RJ, com a Anclivepa e até com ONG´s parceiras por todo território nacional.

Bem, estou publicando a pequena pesquisa do que achei e que me fez ficar satisfeita ao saber que, basta a sociedade civil exigir que as autoridades cumpram as leis que regem nosso país. O resto é moleza!!!!! Cliquem para ler:


- PESQUISA SOBRE CONTROLE DE FOGOS DE ARTIFÍCIO E LEGISLAÇÃO - tá meia confusa porque não tenho tempo par arrumar direitinho, mas, dá para ler tudo, se tiverem interesse

- RESUMO DAS LEIS NO ESTADO DO RJ - aqui está mais arrumadinho...

Temos muito material em nosso arquivo a respeito do assunto e destaquei estes dois só para provar que basta querer e poder:

- Prefeito José Fogaça proibe a soltura de fogos em respeito a fauna - POA - 2008

- UIPA faz representação contra soltura de fogos na Paulista - SP - 2004 (foi feito para o Ibirapuera, também)

Aproveitando a oportunidade, queria dizer que não me incomodo de jeito e maneira com o uso do conteúdo informativo da campanha "Bicharada, passa p´ra dentro". Só acho que, por direito, ninguém deveria usá-la sem dar o devido crédito. Caramba, neguinho nem muda as palavras... copia simplesmente... com certeza não sabe o preço e tempo usado na composição do material, certo?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Hino Nacional Brasileiro

By Érico
Está certo bater palmas após o término da execução do Hino Nacional Brasileiro? Existe posição correta para acompanhar a execução? Existem regras para cantar o Hino Nacional Brasileiro?


Poucas pessoas sabem que para cantá-lo é preciso seguir um regulamento.


Todos os brasileiros alfabetizados já aprenderam, em algum momento de suas vidas escolares quais são essas regras, mas poucos se lembram delas na hora de cantar o Hino Nacional.






Todos os eventos de colação de grau, de todas as escolas, sempre têm início com a execução do Hino Nacional Brasileiro. Após ter participado de algumas formaturas e observado o comportamento das pessoas durante a execução do Hino, resolvi fazer um artigo para falar sobre essas regras tão desprezadas por nós brasileiros.






O Hino Nacional é um dos quatro símbolos nacionais, os outros são a Bandeira Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional.


Todos os quatro símbolos nacionais estão devidamente regulamentados pela Lei 5700 de 1 de setembro de 1971 e suas modificações posteriores.


Nessa postagem, vou comentar somente as disposições legais sobre o Hino Nacional.






Para começar é preciso saber que o Hino Nacional deve ser cantado com respeito.


Se um povo não respeita seus próprios símbolos, quem respeitará esse povo?


Para cantá-lo devemos nos posicionar virados de frente para a bandeira Nacional, de pé e com as mãos em uma das seguintes posições (para os civis):


1. Com a mão direita sobre o peito e braço esquerdo ao longo do corpo,


2. Com ambos os braços ao longo do corpo,


3. Com os braços para trás, uma mão sobre a outra,


4. Com os braços à frente, esticados junto ao corpo, uma mão sobre a outra,


5. Com o braço direito esticado e erguido na altura dos ombros com a mão voltada para a Bandeira Nacional.


Há ainda outra posição, mas essa é dirigida aos militares, que devem ficar em continência.






O Hino Nacional deve ser cantado todo, ou seja, as duas partes do poema. Quando ele for executado instrumentalmente, poderá ser tocado apenas uma vez, sem repetição.


A lei 5700 em seu artigo 24 prescreve expressamente os tipos de arranjos (vocal ou instrumental) que devem ser seguidos. Entretanto, ao arrepio da lei, já nos cansamos de ver e ouvir execuções ridículas, caricatas e desrespeitosas feitas por cantores populares que modificam inclusive as estruturas melódicas e harmônicas ditadas pela legislação.






Após terminar de cantar, não se deve bater palmas, embora não haja proibição explícita, apenas um impedimento implícito (e até discutível) no Parágrafo único do Artigo 30 da Lei 5700. Além do mais, se o Hino Nacional representa o próprio povo, as pessoas estariam aplaudindo a si mesmas.






A Lei 5700 diz que é obrigatório o ensino do canto e da interpretação do Hino Nacional em todos os estabelecimentos de ensino público ou privado e que é preciso cantá-lo uma vez por semana (Artigo 39, parágrafo único).


É sempre bom lembrar que há previsão de multa para a violação das disposições da Lei 5700.






Embora a letra do Hino Nacional seja de difícil interpretação para a maioria de nós brasileiros, não se pode negar sua beleza. Para quem quiser aprendê-la, segue abaixo sua transcrição integral:






Letra: Joaquim Osório Duque Estrada


Música: Francisco Manuel da Silva






Parte I


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas


De um povo heróico o brado retumbante,


E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,


Brilhou no céu da pátria nesse instante.


Se o penhor dessa igualdade


Conseguimos conquistar com braço forte,


Em teu seio, ó liberdade,


Desafia o nosso peito a própria morte!


Ó Pátria amada,


Idolatrada,


Salve! Salve!


Brasil, um sonho intenso, um raio vívido


De amor e de esperança à terra desce,


Se em teu formoso céu, risonho e límpido,


A imagem do Cruzeiro resplandece.


Gigante pela própria natureza,


És belo, és forte, impávido colosso,


E o teu futuro espelha essa grandeza.


Terra adorada


Entre outras mil,


És tu, Brasil,


Ó Pátria amada!


Dos filhos deste solo és mãe gentil


Pátria amada,


Brasil ! Parte II


Deitado eternamente em berço esplêndido,


Ao som do mar e à luz do céu profundo,


Fulguras, ó Brasil, florão da América,


Iluminado ao sol do Novo Mundo!


Do que a terra, mais garrida,


Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;


"Nossos bosques têm mais vida",


"Nossa vida" no teu seio "mais amores."


Ó Pátria amada,


Idolatrada


Salve! Salve!


Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,


E diga o verde-louro dessa flâmula -


"Paz no futuro e glória no passado."


Mas, se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,


Nem teme, quem te adora, a própria morte.


Terra adorada


Entre outras mil,


És tu, Brasil,


Ó Pátria amada!


Dos filhos deste solo és mãe gentil


Pátria amada, Brasil !