sábado, 31 de dezembro de 2011

EM PAÍSES DA EUROPA SÓ É PERMITIDO SOLTAR FOGOS EM ÁREAS PREVIAMENTE ESTABELECIDAS PARA NÃO PREJUDICAR A FAUNA.

Cuidados com Fogos de Artifício


Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães.






Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que mais animais se perdem de seus donos.






Os animais se assustam facilmente com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino. Muitos animais podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e ter diversos problemas que podem os levar à morte.






Para evitar tudo isso, garanta condições mínimas de segurança e evite ambientes conturbados e barulhentos. Tranqüilize seu bichinho, transmitindo a sensação de que tudo está bem e sob controle.






Lembre-se que, se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Etiquetas de papel escritas à caneta além de rasgar com facilidade ficam ilegíveis quando molhadas.






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Os Perigos e Principais Consequências dos Fogos


Fugas, perdidos eles podem ser atropelados ou mesmo provocar acidentes.






Mortes, enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos. atirando-se de janelas, atravessando portas de vidro, batendo a cabeça contra paredes ou grades.






Ferimentos, quando atingido ou quando abocanham rojão achando que é algum objeto para brincar.






Traumas Emocionais, resultando na mudanças de temperamento para agressividade.






Ataques contra os próprios donos e outras pessoas.






Brigas com outros animais com os quais convivem inclusive.






Mutilações, no desespero de fugir atravessando grades e portões.






Convulsões (ataques epileptiformes).






Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre.






Afogamento em piscinas.






Quedas de andares e alturas superiores.






Aprisionamento indesejado em lugares de difícil acesso na tentativa de se protegerem.






Paradas cardiorrespiratórias etc..






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Recomendações


Acomode os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música.






Fechar portas e janelas para evitar fugas e acidentes fatais.






Para abafar o som, coloque cobertores pesados ou mesmo um colchão tampando a janela. Pode forrar o chão com cobertor e cobrir o bichinho com um edredom.






Forneça alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo).






Procure um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabam se enforcando em função do pânico.






Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos.






Observações Cães


Não deixe muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados.






Antes da queima de fogos, leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos.






Observações Gatos


Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário e prepare para ser o quarto dos gatos no revellion. Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira;






Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos.






Forme toquinhas para o gato se esconder, pode ser colocando cobertores ou edredon dentro dos armários, embaixo e em cima da cama






Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para que não sejam derrubados.






Retire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada ou derramada.






Observações Aves


Cubra as gaiolas de pássaros e cheque cercados de cabras, galinhas etc.










Florais de Bach (Terapeuta Martha Follain)


Calmantes naturais também apresentam resultado bastante eficiente para os animais que se assustam com os fogos. As essências abaixo, combinadas, funcionam bem tanto para cães quanto para gatos:






rescue + mimulus + aspen + rock rose + cherry plum






Mande fazer em qualquer farmácia de manipulação ou homeopática SEM ÁLCOOL


NEM GLICERINA, e guarde na geladeira (dura todo o vidrinho, apesar de dizerem na farmácia que dura só 2 dias).






Dosagem:


- Para aves pequenas: 2 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro;


- Para aves médias: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro;


- Para cães de pequeno e médio porte e gatos: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha;


- Para cães de grande porte e gigantes: 6 gotas, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha de seu amigão;


- Para cavalos ou animais de grande porte: 30 gotas, 4 vezes ao dia, no bebedouro.






Para se ter absoluto sucesso no tratamento, é interessante que se tenha continuidade no mesmo, não esquecendo de ministrar as gotinhas regularmente. Aconselha-se a começar o tratamento, pelo menos, 5 dias antes do natal e estendê-lo até o dia 3 de janeiro, já que algumas pessoas insistem em prolongar a barulheira!






EM PAÍSES DA EUROPA SÓ É PERMITIDO SOLTAR FOGOS EM ÁREAS PREVIAMENTE ESTABELECIDAS PARA NÃO PREJUDICAR A FAUNA.






PREVENIR É O IDEAL, POIS SÃO POUCOS OS VETERINÁRIOS DISPONÍVEIS NO PRIMEIRO DIA DO ANO.






Fontes: Fala Bicho; Renad ; Clarissa Niciporciukas









Veganismo

Veganismo é uma filosofia de vida motivada por convicções éticas com base nos direitos animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas.

O número de veganos está crescendo. Em 1997, três porcento nos Estados Unidos anunciaram não ter usado nenhum produto de origem animal nos últimos dois anos. Em 2007, dois porcento do Reino Unido se declararam como veganos. [1] O número de restaurantes veganos está crescendo, de acordo com o Oxford Companion to American Food and Drink (2007).[2] Tem sido mostrado que pessoas em dietas que incluem comidas de origem animal tem mais probabilidades de terem Doenças degenerativas, incluindo doenças do coração.[3] A Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada) consideram a dieta vegetariana como apropriada para todos os estágios do ciclo de vida, embora eles ainda alertam que uma dieta vegana mal planejada pode ser deficiente em vitamina B12, ferro, vitamina D, cálcio, iodo, e ácidos graxos ômega 3.[4]

Etimologia

O termo inglês vegan (pronuncia-se vígan) foi criado em 1944, numa reunião organizada por Donald Watson (1910 - 2005) envolvendo 6 pessoas (após desfiliarem-se da The Vegetarian Society por diferenças ideológicas), onde ficou decidido criar uma nova sociedade (The Vegan Society) e adotar um novo termo para definir a si próprios.[5]

Trata-se de uma corruptela da palavra "vegetarian", em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavra vegan.[5]

Em português se consideram as três primeiras e as três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano (s.m. adepto do veganismo - fem. vegana).

Ideologia

Os veganos boicotam qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufactura.

Para o vegano, animais não existem para os humanos, assim como o negro não existe para o branco nem a mulher para o homem. Cada animal é dono de sua própria vida, tendo assim o direito de não ser tratado como propriedade (enfeite, entretenimento, comida, cobaia, mercadoria, etc). Dessa forma veganos propõem uma analogia entre especismo, racismo, sexismo e outras formas de preconceito e discriminação.

Preferem usar os termos "animais não-humanos" ou "seres sencientes", em vez de "irracionais".

Muito importante diferenciar a ideologia vegana da dieta vegetariana. Veganismo não é dieta, mas sim uma ideologia baseada nos direitos animais, que obviamente pressupõe uma alimentação estritamente vegetariana.

Vestuário, adornos, etc

Artigos em peles, couro, lã, seda, camurça ou outros materiais de origem animal (como adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pêlos, marfim, etc) são preteridos, pois implicam a morte e/ou exploração dos animais que lhes deram origem. Sendo assim, um vegano se veste de tecidos de origem vegetal (algodão, linho, etc) ou sintéticos (poliéster, etc), mantendo o cuidado de não exagerar com consumismos que também, mesmo que indiretamente, geram degradação/negação aos animais.

Alimentação

Excluem da sua dieta carnes, gelatina, lacticínios, ovos, mel[6][7][8] e quaisquer alimentos de origem animal. Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.

Medicamentos, cosméticos, higiene e limpeza

Evitam o uso de medicamentos, cosméticos e produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais. Não tomam vacinas ou soros, mas podem violar os princípios veganos quando alternativas não estiverem disponíveis, ou em caso de emergência ou urgência. Alguns optam pela fitoterapia, homeopatia ou qualquer tratamento alternativo.

O vegano defende o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes in vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais.

São divulgadas entre a comunidade vegana extensas listas de marcas e empresas de cosméticos e produtos de limpeza e higiene pessoal não testados em animais.

Entretenimento

Circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas e jardins zoológicos, também são boicotados pois implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento.

Não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer "esporte" que envolva animais não-humanos. Muitos seguem o princípio político da não-violência.

Dia Mundial Vegano

O dia 1 de Novembro é marcado pelo Dia Mundial Vegano ("World Vegan Day", em inglês), que é comemorado desde 1994, quando a Vegan Society da Inglaterra comemorou 50 anos de criação.

Em 2004 o evento marcou o 60º aniversário da sociedade, e o 10º aniversário do feriado.

Documentários

O número de adeptos tem crescido de forma gradual, com o auxílio de documentários que denunciam o especismo e ensinam direitos animais.

Documentários como Meet your Meat ("Conheça sua Carne"), Earthlings ("Terráqueos"), Chew on This ("Pense Nisso") e o pioneiro brasileiro A Carne é Fraca, seguido de Não Matarás, têm causado polêmica e, de uma forma geral, ganhado adeptos em todo o mundo.

Referências

1. ↑ Duda, M.D. and Young, K.C. "Americans' attitudes toward animal rights, animal welfare, and the use of animals," Responsible Management, 1997, cited in McDonald, Barbara. "Once You Know Something, You Can't Not Know It: An Empirical Look at Becoming Vegan", Animals and Society, 8:1, 2000, p. 3.

o Veja também "Vegan Diets Become More Popular, More Mainstream", Associated Press/CBS News, 5 de Janeiro de 2011.

o "Vegetarianism in America", Vegetarian Times, 2008, acessado em 1 de Fevereiro de 2011.

o Sobre o Reino Unido, veja "Would you describe yourself as a vegetarian or vegan?", Survey of Public Attitudes and Behaviours toward the Environment, Department for Environment, Food and Rural Affairs, table 210, question F7, p. 481, accessed February 1, 2011: 81 respondents out of 3,618 said they were vegans.

2. ↑ Berry, Rynn. "Veganism," The Oxford Companion to American Food and Drink. Oxford University Press, 2007, pp. 604–605.

o For the Vegan Society extending its definition in 1951, see Cross, Leslie. "Veganism Defined", The Vegetarian World Forum, volume 5, issue 1, Spring 1951.

3. ↑ Freston, Kathy. Veganist: Lose Weight, Get Healthy, Change the World. Weinstein Publishing, 2011. Ornish conta sobre perca de peso, veja p. 21ff; for Campbell on cancer, heart disease and diabetes, see p. 41ff; for Esselstyn on heart disease, see p. 57ff; for Barnard on diabetes, see p. 73ff; for Greger on factory farming and superbugs, see p. 109ff.

o Segelken, Roger. "China Study II: Switch to Western diet may bring Western-type diseases", Cornell Chronicle, June 28, 2001, accessed September 15, 2006.

o "China-Cornell-Oxford Project On Nutrition, Environment and Health at Cornell University", Division of Nutritional Sciences, Cornell University, accessed February 2, 2011.

o Campbell TC, et al.. (Oct 2002). "Medically supervised water-only fasting in the treatment of borderline hypertension". J Altern Complement Med. 8 (5): 643–50. DOI:10.1089/107555302320825165. PMID 12470446.

o McDougall, J. et al. "Effects of a Very Low-Fat, Vegan Diet in Subjects with Rheumatoid Arthritis", J Altern Complement Med, volume 8, issue 1, February 2002. doi:10.1089/107555302753507195 PMID 11890437

o Esselstyn CB Jr.. (Aug 1999). "Updating a 12-year experience with arrest and reversal therapy for coronary heart disease (an overdue requiem for palliative cardiology)". Am J Cardiol. 84 (3): 339–41. DOI:10.1016/S0002-9149(99)00290-8. PMID 10496449.

o For a paper about the health effects of certain lifestyle changes, including a vegetarian diet, see Ornish D, Brown SE, Scherwitz LW, et al. "Can lifestyle changes reverse coronary heart disease? The Lifestyle Heart Trial", The Lancet, July 1990, 336:8708, pp. 129–133. doi:10.1016/0140-6736(90)91656-U

o Trapp, C.B. and Barnard, N.D. "Usefulness of vegetarian and vegan diets for treating type 2 diabetes", Curr Diab Rep, volume 10, issue 2, April 2010.

4. ↑ Para um resumo, veja "Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: vegetarian diets", Canadian Journal of Dietetic Practice and Research. Summer 2003, 64(2):62-81; também disponível em [1], Página visitada em 31 de Janeiro de 2011.

o Para um segundo resumo, veja Key TJ, Appleby PN, Rosell MS. "Health effects of vegetarian and vegan diets", Proceedings of the Nutrition Society, 2006, 65:35-41.

o Para fontes extras, veja:

o Para vitamina B12, Norris, Jack. "Vitamin B12: Are you getting it?", Vegan Outreach, July 26, 2006, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "B12 is generally found in all animal foods (except honey). Contrary to rumors, there are no reliable, unfortified plant sources of vitamin B12, including tempeh, seaweeds, and organic produce. The overwhelming consensus in the mainstream nutrition community, as well as among vegan health professionals, is that plant foods do not provide vitamin B12, and fortified foods or supplements are necessary for the optimal health of vegans, and even vegetarians in many cases. Luckily, vitamin B12 is made by bacterial fermentation such that it does not need to be obtained from animal products."

o Para Ferro, "Iron deficiency—adults", Better Health Channel, Government of Victoria, Australia, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "High-risk groups such as vegetarians, adolescent girls and women athletes need to eat iron-rich foods each day (combined with foods that are high in vitamin C). ... Vegetarians who exclude all animal products from their diet may need almost twice as much dietary iron each day as non-vegetarians. Sources include dark green leafy vegetables—such as spinach—and raisins, nuts, seeds, beans, peas, and iron-fortified cereals, breads and pastas."

o Para vitamina D, veja "Bones, Vitamin D, and Calcium", Vegan Outreach, January 9, 2007, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "If you get exposed to the following amounts of midday sun (10 am to 2 pm), without sunscreen, on a day when sunburn is possible (i.e., not winter or cloudy), then you do not need any dietary vitamin D that day." Em outros dias, tome um suplemento, veja a página para recomendações.

o Para cálcio, veja "Bones, Vitamin D, and Calcium", Vegan Outreach, January 9, 2007, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "Based on research showing that vegans who consumed less than 525 mg per day of calcium had higher bone fracture rates than people who consumed more than 525 mg per day (14), vegans should make sure they get a minimum of 525 mg of calcium per day. It would be best to get 700 mg per day for adults, and at least 1,000 mg for people age 13 to 18 when bones are developing. This can most easily be satisfied for most vegans by eating high-calcium greens on a daily basis and drinking a nondairy milk that is fortified with calcium."

o Para vitamina D e cálcio, veja também Appleby, P. et al. "Comparative fracture risk in vegetarians and nonvegetarians in EPIC-Oxford", European Journal of Clinical Nutrition, volume 61, issue 12, February 2007. doi:10.1038/sj.ejcn.1602659

o Para iodo, veja "Iodine", Vegan Outreach, December 26, 2006, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "Iodine is needed for healthy thyroid function which regulates metabolism. Both too much and too little iodine can result in abnormal thyroid metabolism. ... Studies have shown that vegans in Europe (where salt is either not iodized or not iodized at high enough levels) who do not supplement (as well as those who oversupplement) have indications of abnormal thyroid function."

o Para ácidos graxos ômega 3, veja "Omega-3 Fatty Acid Recommendations for Vegetarians", Vegan Outreach, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "Without diet planning, vegans and vegetarians have low omega-3 intakes and blood levels; and, in some cases, elderly vegans have close to none." Por isso veganos devem tomar suplementos, use óleos com baixo omega-6 como os de olive, abacate, amendoim, ou canola; e consuma 0.5 g de Ácido alfa-linolênico (ALA) diariamente (e.g., 1/4 de colher de chá de óleo de linhaça). Veja a página para mais detalhes.

5. ↑ a b The Vegan Society. History of the Society (em inglês). Página visitada em 6 de Março de 2009.

6. ↑ Noah Lewis. Why Honey is Not Vegan? (em inglês). Página visitada em 25 de julho de 2008.

7. ↑ Vegan Action. FAQ: Is Honey Vegan? (em inglês). Página visitada em 25 de julho de 2008.

8. ↑ AmericanVegan.org. What is Vegan? (em inglês). Página visitada em 25 de julho de 2008.



Dra. Irvênia Prada

Exclusivo: Entrevista de Natal – Dra. Irvênia Prada EXCLUSIVO
A Dra. Irvênia Prada concedeu uma entrevista para o site Alma Animal sobre a espiritualidade dos nossos queridos irmãos. O site Alma Animal gostaria de agradecer imensamente à Irvênia Prada pela atenção, disponibilidade e pelo aprendizado adquirido com a leitura e reflexão dessa entrevista.



Irvênia Prada é professora catedrática e médica veterinária pela Universidade de São Paulo (USP), conhecida mundialmente por suas pesquisas na área de Neuroanatomia Animal, além de respeitada autoridade no que se refere ao estudo da espiritualidade dos animais não-humanos.



Alma Animal: Qual sua visão sobre a eutanásia?



Irvênia Prada: Se em relação ao ser humano temos a referência do que consta no livro “Obreiros da Vida Eterna”, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, jamais encontrei nas obras básicas da codificação espírita, algo paralelo, que nos orientasse quanto às conseqüências da eutanásia nos animais. Assim, em termos práticos e considerando as condições evolutivas de nosso planeta, sempre respondo a esta pergunta, lembrando-me de uma página de Emmanuel intitulada “Quanto Puderes”, também psicografada por Chico Xavier, em que recomenda: “Quanto puderes, não te afaste do lar…Quanto te seja possível, suporta… Quanto estiver ao teu alcance, tolera…”, etc. Então, digo: “Quanto puder, quanto lhe seja possível, quanto estiver ao seu alcance, faça opção pela vida!” Reconheço que existem casos dramáticos, de animais politraumatizados, de câncer em estágio terminal e outros tantos, em que cada um de nós poderá avaliar o “quanto” as condições nos permitem esta ou aquela opção. Em qualquer das situações, entretanto, vamos recorrer à prece solicitando que os amigos espirituais nos ajudem a todos, seres humanos e animais. Jesus sabe de nossas limitações, mas abençoa qualquer esforço que fazemos em favor da vida!



Alma Animal: Considerando a evolução espiritual, como conciliar a convivência entre seres humanos e animais não-humanos visando a alimentação humana (com exceção daqueles criados para a “indústria da morte”)?



Irvênia Prada: O dilema “comer ou não comer carne” demanda uma reflexão ética e doutrinária. O ser humano, em sua trajetória milenar neste planeta, acostumou-se à alimentação carnívora, dadas as condições de busca de sobrevivência em que se encontrava nos primórdios de sua história, sendo este um hábito dos mais arraigados até hoje, em seu comportamento. Enquanto ele mesmo caçava e levava o alimento para a sua família, podemos dizer que existia uma certa harmonia em sua relação com a natureza. Entretanto, a partir da industrialização tanto da criação dos animais, quanto de seu abate, muito sofrimento por parte dos animais, passou a fazer parte desse sistema de alimentação. Atualmente, como refere o mentor Alexandre em Missionários da Luz, de André Luiz, já temos condições de recorrer a outras fontes para nossa alimentação, que não nas “indústrias da morte”. Infelizmente, os animais ainda são vistos como coisas que existem apenas para servir ao ser humano. Entretanto, a Doutrina Espírita nos esclarece, em vários tópicos de suas obras básicas, que os animais são animados por princípios inteligentes em constante processo evolutivo. Portanto, a cada um de nós caberá a escolha recomendada por Alexandre, no sentido de respeitar nos animais sua capacidade de sofrimento e seu direito à própria vida.



Alma Animal: A corrente abolicionista preconiza que os animais não-humanos não devam ser criados para qualquer finalidade de cooperação com o ser humano. Qual é a sua opinião a respeito?



Irvênia Prada: Eu tenho uma séria restrição com essa coisa que inventaram recentemente, de dividir o movimento de proteção e defesa dos animais em bem-estaristas e abolicionistas, pois já somos poucos os participantes dessa causa, e divididos, nos enfraquecemos. Eu considero a visão abolicionista como o ideal a ser atingido, a meta a ser alcançada, e sou concordante com essa postura em relação a situações inadequadas que ainda persistem e que já deviam ter sido eliminadas, como por exemplo a vivissecção de animais para fins de ensino. Entretanto, a conquista desse ideal, dessa meta, corresponde a um processo, e com os resíduos culturais de antropocentrismo que permeiam todos os campos da atividade humana, em relação aos animais, torna-se imperativo que em muitas situações, como é o caso do consumo de carne, trabalhemos para avançar passo a passo no estabelecimento das condições que desejamos para os animais. Na interação comportamental entre seres humanos e animais, aceito que estes possam participar por exemplo como guias para deficientes visuais ou em programas de zooterapia, desde que respeitadas as características de seu repertório comportamental, suas condições de bem-estar e também desde que se estabeleça uma relação afetiva verdadeira entre as pessoas e os animais.



Alma Animal: Qual sua visão sobre alma-grupo?



Irvênia Prada: Eu jamais encontrei nas obras básicas da codificação espírita, qualquer referência ao conceito de alma-grupo. Parece que este termo foi introduzido no meio espírita, por pessoas egressas da Teosofia. Portanto, não aceito a utilização desse conceito em se tratando de Espiritismo. Para André Luiz, em Evolução em dois Mundos, cada célula já representa um princípio inteligente na vivência de sua trajetória evolutiva. Hoje, o que podemos levar em conta é a hipótese formulada pelo biólogo britânico Rupert Sheldrake, de que os seres vivos possuem uma matriz energética de seu corpo físico, que ele refere como “campo mórfico”, sendo que os campos mórficos dos indivíduos de um mesmo grupo emitem ressonância de uns para os outros, por meio da qual é possível a troca de informações entre esses indivíduos. Nessa concepção de Sheldrake, que considero bastante razoável e concordante com a visão espírita, cada indivíduo tem sua própria individualidade, mas mantem canais de comunicação através da ressonância de seus corpos mórficos.



Alma Animal: Da literatura espírita, constam inúmeras evidências que levam a pensar que o vegetarianismo é fundamental no processo da evolução espiritual. Entretanto, tem-se a impressão que grande parte dos espíritas é onívora. Comomudar esta realidade?



Irvênia Prada: Mudar é muito difícil, pois até as mudanças para melhor nos incomodam, como seria o caso de se abandonar o consumo de carne. É verdade que a maior parte dos espíritas ainda mantem esse hábito, alimentando-se da carne dos animais. Para muitas coisas, vivemos em um “vácuo ético”, como já disse alguém, ou seja, não refletimos profundamente a respeito das características do contexto de determinada situação. Conforme já referi, nossa cultura é fortemente impregnada por um modelo antropocêntrico, que objetiva unicamente o bem-estar do ser humano e tem os animais como “coisas” utilizáveis e descartáveis. Também como já disse alguém, se os matadouros tivessem paredes de vidro, ninguém mais comeria carne, pois o que se passa lá dentro é realmente chocante. Então, penso que as mudanças irão ocorrer quando cada pessoa, individualmente, desejar conhecer a verdadeira natureza dos animais, que são seres com capacidade de sofrimento e têm direito natural à própria vida. Compaixão e misericórdia terão de aflorar no coração de todos nós, que apenas pertencemos a este mundo, não somos donos dele! Também penso que adotar o vegetarianismo só para se progredir espiritualmente, não resolve. O despertar espiritual para o entendimento da questão (matar os animais e comer suas carnes) é que deverá motivar as pessoas para poupar a vida e o sofrimento dos animais. Sobre este assunto, recomendo fortemente a leitura de “Missionários da Luz”, de André Luiz, cap. 4, que contem as sábias orientações do mentor Alexandre a respeito.



Gatos: preconceito ou resquícios do passado?

Gatos: preconceito ou resquícios do passado?O preconceito com os gatos ocorre desde a antiguidade até os dias de hoje. Existem diversos mitos sobre os gatos, que são traiçoeiros, não gostam do dono, dão azar, entre outros. Porém, não devemos esquecer que o gato é totalmente diferente do cachorro, é um animal bastante independente, talvez seja por isso que o gato manifesta tantas aversões para uns e amores para outros.



No Egito, os gatos eram considerados sagrados, pois estavam associados a deusa Bastet, que era representada por um corpo de mulher e cabeça de gato; maltratar ou matar um gato era proibido (UOL Educação). Quem matasse ou maltratasse um gato recebia pena de morte. Quando um gato da família morria, o mesmo era embalsamado. Os antigos egípcios foram os primeiros a utilizar o gato para combater os ratos que atacavam os grãos armazenados.



Entretanto, o gato com seus olhos expressivos e seu comportamento independente sempre foi foco de superstições e mitos, principalmente os gatos pretos que “foram perseguidos por supostas ligações com o demônio, originando a crença, na Inglaterra, de que um gato preto atravessando o caminho é sinal de boa sorte. Boa sorte porque ele se foi e deixou de fazer-nos mal. Entretanto, na América, a crença inverteu-se, passando o gato preto a representar perigo” (Porto, citado por Rocca, 2007).



Os gatos também sempre estiveram envolvidos em histórias de bruxarias e perseguições.



“A ligação dos gatos com os cultos pagãos, desencadeou uma campanha da Igreja Católica contra eles. Nos mitos escandinavos, que originaram muitas das crenças pagãs, a carruagem de Freyja , deusa do amor e da cura, era puxada por gatos. A deusa guardava em seu jardim as maçãs com as quais se alimentavam os deuses no Valhalla, e sua iconografia é representada por gatos puxando sua carruagem, acabando por haver a associação entre o animal e a própria divindade. O culto a Freyja foi considerado heresia e os membros desta seita severamente punidos com tortura e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os pretos” (Follain).



Mitos sobre gatos existem vários, independentemente de serem pretos ou não. É muito comum ouvirmos falar que gatos são traiçoeiros, só gostam da casa, e não do dono, que cães não se dão bem gatos, que gato tem asma, entre outros.



Sendo assim, acredito que vale a pena discutir alguns pontos como a questão de serem traiçoeiros, como muitos consideram. Em primeiro lugar, não podemos esquecer que o gato é diferente do cachorro, gatos são mais independentes, possuem hábitos noturnos e vários outros comportamentos. Brincando com um gato podemos observar que ele fica com a barriga para cima para brincar, sendo assim como podemos considerar que são traiçoeiros? Nessa posição eles estão totalmente rendidos às brincadeiras e não em posição de ataque. Outro ponto é que gatos são territorialistas, e isso não significa que não gostem de seus tutores, o que acontece é que comportamentalmente, precisam marcar território num espaço, e se o mesmo mudar de casa, a mesma situação irá acontecer pois eles querem encontrar um canto para eles.



Gatos também sentem saudades de seus donos e podem até ficar depressivos na falta deles. São animais que expressam o seu sentimento de um modo diferente, mas isso é apenas uma questão comportamental. Do mesmo modo que não somos todos iguais, cada um tem seu comportamento, por que o gato não pode ter esse privilégio também?



Como podemos perceber, existem várias histórias sobre os gatos. O que vale ressaltar é que são animais não-humanos assim como os outros, independentemente das histórias, não devemos esquecer que são nossos irmãos menores e que estão aqui num processo de evolução igual a nós, possuem uma alma, sentem dor, sentem fome e medo.



Com tantas perseguições que os gatos sofreram e ainda sofrem, acabo achando normal certos gatos serem ariscos, talvez estejam tentando, mesmo sem saber, fugir do preconceito.



Abraços,



Aline



Referências Bibliográficas

[Uol Educação]. Verdades e mentiras sobre a civilização multimilenar. Disponível em o http://educacao.uol.com.br/historia/egito-antigo-verdades-e-mentiras-sobre-a-civilizacao-multimilenar.jhtm. Acesso em 01/11/2011.

FOLLAIN, M. [GREEPET]. Os gatos na idade média. Disponível em http://www.greepet.vet.br/idademedia.php. Acesso em 03/11/2011.

ROCCA, y. Deixe um gato supreender você. Instinto Editorial, 1 º edição, 2007.



sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal 2011

Algumas décadas passadas, no dia 24 de dezembro, a partir das sete horas da noite, a casa dos meus pais estava em alvoroço.

Os preparativos, travessas, panelas, tigelas, parecia que a casa tinha se transformado em um restaurante. A geladeira estava abarrotada. Não cabia mais nada.

A minha atenção estava dirigida aos pacotes que ficavam em cima de um armário entalhado, à altura dos olhos. Dali a pouco eu deveria tomar um banho, colocar roupas chamadas de passeio e ir à missa de Natal.

O entra e sai de parentes, uns da própria cidade, outros de terras distantes. Parentes hospedados em casa recebiam a visita de outros parentes.

Os pacotes caprichosamente arrumados já estavam com o nome dos seus ganhadores. De forma discreta procurava meu nome, tentava imaginar o seu conteúdo.

Talvez porque naquele tempo a televisão fosse apenas um acessório a mais em casa, não se falava muito em Papai Noel.

Era a noite do nascimento de Jesus Menino em uma manjedoura.

Com isso desde criança eu já sabia que Papai Noel era uma lenda, jamais imaginei encontrar cara a cara com o “Bom Velhinho”. Eu sabia que a origem dos presentes que eu ganharia era do bolso de alguém.

Nunca, jamais, dê para uma criança, roupas. Criança só considera presente se for brinquedo!

Em minha contabilidade imaginária, ganhar roupa era como perder um porta-aviões em um jogo de Batalha Naval: frustrante. Teria que esperar mais um ano para quem sabe ganhar daquela determinada pessoa um brinquedo!

Hoje, já quase na terceira idade, vou arriscar acreditar em Papai Noel, e pedir a ele que você ganhe na Mega Sena da Virada, que aquela viagem dos seus sonhos se realize, se casado for, que a sua esposa o ache idêntico ao Tom Cruise, se for casada, que seu marido comece a perguntar se aquela famosa e linda estrela da televisão não é sua prima em segundo grau, são tão parecidas!



A Deus, no dia em que se comemora o nascimento do seu filho Jesus Cristo, com a convicção de Sua existência e poder, peço que lhe dê muita saúde, paz e que a sua Mão Divina o proteja e a seus entes queridos.

Feliz Natal!

São os votos de João Umberto Nassif