domingo, 6 de dezembro de 2015

lustração mostra suposta bruxa lançando um feitiço em pleno julgamento: repare no cavalheiro à direita, 

O livro Malleus Maleficarum foi escrito no final do século XV e serviu por cerca de trezentos anos como um guia de bolso para identificar, interrogar e condenar bruxas. Em latim, significa “O Martelo das Bruxas”, uma escolha de título quase literal, já que a obra ajudou a levar incontáveis mulheres pra forca e pra fogueira.
O autor seria um o clérigo alemão Heinrich Kramer, que publicou o texto em 1487, pela Faculdade de Teologia da Universidade de Colônia, na Alemanha. A obra teria sido uma das mais populares de sua época sobre o tema. Acredita-se que até 1520 foram 13 edições e depois, entre 1574 e 1669, o livro foi reimpresso outras 16 vezes. Segundo a revista Galileu, alguns pontos ajudam a explicar o sucesso do manual: a misoginia do texto, a polêmica aprovação da Universidade de Colônia, que garantia o endosso intelectual pro trabalho; a ideia colocada ali de que a bruxaria era um crime ainda pior que a heresia e, por fim, o fato de ter sido impresso, luxo dispensado a uma quantidade pequena de livros no século XV. 
Confira a reportagem completa da Revista Galileu, que faz aproximações entre o texto e o machismo dos nossos dias:Ilustração mostra suposta bruxa lançando um feitiço em pleno julgamento: repare no cavalheiro à direita, prestes a desembainhar sua espada  (Foto: Wikimedia Commons)

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